Ensinamos nossos adolescentes como se tivessem cérebros de adultos!
- Dra. Virgínia Chaves

- 21 de out. de 2019
- 1 min de leitura
Atualizado: 12 de nov. de 2019
Ao ignorarmos as reais diferenças entre o cérebro adolescente e o cérebro adulto, ensinamos da forma errada. Ou pelo menos da forma menos efetiva.

A frase parece estranha, mas é real. Grande parte dos problemas de conexão entre professores e adolescentes e, por que não dizer entre escolas e adolescentes, é a falta de conhecimento de ambas as partes sobre o funcionamento do cérebro típico da idade.
Ao ignorarmos as reais diferenças entre o cérebro adolescente e o cérebro adulto, ensinamos da forma errada. Ou pelo menos da forma menos efetiva.
Isso significa a realização de aulas repletas de conteúdo expositivo como estratégia única, tarefas definidas estritamente pelo professor ignorando o poder de escolha do aluno, atividades individuais ignorando a influência que os pares geram uns sobre os outros e testes formais de memorização.
Há inúmeros estudos comprovando a eficácia de técnicas distintas das que comumente vemos em engajar os adolescentes de forma efetiva e funcional.
Lembrando ainda que, quando tratamos de adolescentes, toda e qualquer interação que perpasse pelo afetivo (obviamente de forma positiva) tende a ser efetiva em detrimento de horas insípidas de exposição de conteúdo.
A contextualização e a afetividade juntas são fórmula quase infalível para a conquista desse público.
Reflita: sua escola valoriza as particularidades do adolescente? Suas atividades em sala de aula são voltadas para o público? Você reflete e cria momentos de interação que valorizem a aprendizagem dos adolescentes?





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